Recebi um texto interessantíssimo sobre “escutatória” onde o autor fala das boas ações que podemos ter, ao trocar a fala, pela escuta. Até como uma questão de repeito para quem acabou de falar.
Como sou curioso por natureza, resolvi testar, e ouvir. Mais e mais. Cheguei ao ponto de ouvir demais, como uma conversa entre outras pessoas. O assunto me interessava. E, eu fui mesmo sem querer, entrando nesta conversa, apenas como “escutador”. Mas, não é que era interessante a conversa...
“...a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade. Provoca o temor da perda e envolve sempre três ou mais pessoas, a pessoa que sente - sujeito ativo -, a pessoa de quem se sente - sujeito passivo - e a terceira ou terceiras pessoas que são os motivos o pivô.
Esse sentimento apresenta caráter instintivo e natural, sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, de se perder o amor da pessoa amada. Está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.
Uma paranóia.
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste.
Algumas teorias consideram que os casos mais graves podem ser curados através da psicoterapia que passa por um reforço da auto-estima e da valorização da auto-imagem. Porém várias teorias criticam a visão psicanalítica tradicional (exemplo:esquizoanálise).
Outros casos mais leves podem ser tratados através da ajuda do parceiro, estabelecendo-se um diálogo franco e aberto de encontro, com a reflexão sobre o que sentem um pelo outro e sobre tudo o que possa levar a uma melhoria da relação, para que esse aspecto não se torne limitador e perturbador.”
Nossa. Eu havia entendido o motivo da conversa, até aí, nada de mais... Porém, eu me encaixei perfeitamente em alguns pontos disso tudo! Ah o tal “ciúmes”... Esta coisa doida que nos faz agir como crianças, e muitas vezes nos faz tão mal... E, não deveria ser assim...
Vou sair daqui, pensar na minha vida. Pensar nas coisas que eu fiz, e pensar se eu consigo passar por isso novamente.
Moço, a conta por favor!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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