domingo, 28 de junho de 2009

Medicamentos



As coisas estão se complicando no Hospital.
Ainda não descobri se as "variadas" são dos remédios, ou do cérebro mesmo.
Sei, que tudo aponta pra um fim próximo.

#triste

sábado, 27 de junho de 2009

Ay si, si, si.

Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.

Cansado

A vida imita um filme...
E, na real, estou cansado.



Não vejo a hora disso tudo parar de girar.
E, não sei se eu não vou estar sozinho.

...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Eu, a gripe suína, a morte do MJ...

Tudo é tão confuso.
Ou eu estou mais que confuso?
Tenho andado distante, de tudo. Tenho feito muito, de nada.
Novamente, eu sei.
Minha cabeça não anda em "full battery", confesso.
Notícias (ou leves respingos de notícias) aparecem pra mim, como se não fossem reais.
Tem pacientes com a gripe suína, opa, desculpa, com a nova gripe, opa, desculpa denovo, com o vírus da gripe A H1N1 aqui em Santa Maria. Pessoas famosas morrem. Apresentadores de TV trocam de emissora, e eu aqui, praticamente alheio a tudo.
Os dias no hospital me consumem energia. Meu negócio me consume energia. E eu aqui, ainda.
Aos poucos vou perdendo o contato com tudo.
Espero que isso não vá aos extremos. Tomara.

Enfim, apenas mais um devaneio.

Fotógrafos de natureza lutam contra medidas arbitrárias pretendidas pelo ICMBio

"Recebi, há poucos dias, um e-mail do advogado e fotógrafo Gustavo Pedro, manifestando sua indignação contra as novas normas que serão impostas pelo órgão governamental ICMBio, restringindo ainda mais a atividade de profissionais que trabalham em Unidades de Conservação.

O objetivo dessa heróica classe sempre foi o de documentar, proteger e dar visibilidade ao extraordinário patrimônio natural e imaterial de nosso país. Indignados diante de tal possibilidade, imediatamente a classe reagiu e se posicionou contra essa arbitrariedade, claramente autoritária e que limita em muito a liberdade de expressão dos profissionais da área.

Decidiu-se que é chegada a hora para a criação de uma associação para defender-nos de possíveis cerceamentos de exercer nosso trabalho. Essa iniciativa, de início organizada e capitaneada pelos fotógrafos Luis Claudio Marigo, Zig Koch, Gustavo Pedro, José Caldas, Silvestre Siva entre outros, vai criar a Associação Brasileira dos Fotógrafos de Natureza, entidade que estará encarregada de defender a classe. Segue abaixo algumas das "obrigações" das quais os profissionais seriam vítimas:

Art. 2º A utilização de imagens e a realização de filmagens, gravações e
fotografias, de caráter educativo, cultural, científico, comercial e
publicitário no interior das unidades de Conservação das Unidades de
Conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, dependerá de prévia autorização.

Art. 19º Todas as atividades de filmagem, gravações e fotografias em
Unidades de Conservação deverão ser acompanhadas por um ou mais
funcionários da Unidade ou por pessoas por ela indicada, as expensas do
autorizado.

rt. 21º O ICMBio deverá receber, a título de doação, cópia do material
bruto produzido, mediante assinatura de Termo de Cessão para uso não
comercial da imagem.

§ 1º As doações de material somente poderão ser feitas às Unidades de
Conservação, as quais procederão a inserção deste no patrimônio do
ICMBio, bem como a inserção no banco de imagens do instituto.

§ 2º As doações não devem substituir o pagamento previsto.

Segue o manifesto do advogado Gustavo Pedro,

"Toda atividade fotográfica é essencialmente artística e deve ser incentivada e não restringida quando inexiste impacto negativo para ser tratada como atividade diferenciada dos demais usos em UCs. Entretanto existem alguns argumentos da Administração Pública que devem ser desmistificados, a começar pela 'exploração da imagem' das UCs, já que a imagem somente existe da condição do registro, com a realização da obra, protegida por princípio constitucional pelo Direito Autoral. Nenhuma Unidade de Conservação tem personalidade jurídica própria para ter direito a proteção da imagem, o que se espera proteger é o equilíbrio ambiental e neste aspecto a atividade fotográfica somente causa impacto negativo em grandes locações. Ocorre que a suposta Instrução Normativa pretende criar a obrigação de doação da imagem fotográfica. Seria doação ou obrigação? Inexiste doação obrigatória, e toda obrigação deve ser proveniente de Lei!!!!!!!!!!!"

Acredito que o presidente do IcmBio, Romulo Mello, irá rever essa instrução normativa com o intuito de fortalecer nossa atividade fotográfica que tanto tem contribuído para preservação do meio ambiente de nosso país."

FONTE: IZAN PETERLE


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Absurdos do nossa LISARB

terça-feira, 23 de junho de 2009

As faces das pessoas que não conhecemos.

Não sou escritor, muito menos um jornalista. Sou fotógrafo, e acadêmico de Publicidade e Propaganda. Antes de iniciar este post (apesar de já o ter feito) quero deixar claro que eu não sou contra jornalistas diplomados, mas, sim, contra o corporativismo, seja ele qual for.

Vi um "tweet" de uma amiga, com um link para uma crônica assinada pelo Sr. Orlando Fonseca, pessoa pela qual eu tenho uma certa admiração pelo trabalho, mas que nesta crônica em especial me deixou um pouco decepcionado.

Decepcionado por alguns motivos. Primeiro que como ele mesmo coloca no final da crônica, "e não adianta dizerem que não entenderam este meu texto; é possível que eu também não tenha entendido a decisão do STF". Digo isso, pois em dado momento ele escreve que "requintou-se o paladar dos brasileiros, e ninguém mais quer uma pauta de feijão-com-arroz" e logo depois, diz que não entendeu a decisão do STF.

Talvez o que ele não entendeu (o que me admira se assim o é...) que existe uma publicidade falsa (aos publicitários nunca foi exigido diploma...) que apartir de agora, as empresas jornalísticas contratarão pessoas sem formação, pois os salários são mais baixos, ou coisas deste nível. Erro. Totalmente sem fundamento!

Então, o que vai acontecer agora? Simples, e muito simples.
Se até agora qualquer faculdade oferecia um curso de jornalismo, e formava jornalistas diplomados em troca de tostões, agora terão que criar um curso extremamente bom, para que os profissionais se destaquem no mercado! E isso não é bom? Quem ganha com essa decisão é o povo!

Estava falando com um amigo sobre este tema (que na verdade já está enchendo o saco de muita gente, inclusive o meu) e eu dei um exemplo claro, que cito aqui:

Meu pai, é professor doutor titular na área de engenharia agrícola. Foi Presidente da Associação Brasileira de mecanização Agrícola. É reconhecido como um dos "top ten" da mecanização agrícola no Brasil. Consultor de empresas nestá área. E por aí vai... Ele escreve para revistas do ramo agrícola. Mas, não é jornalista. De um outro lado, existe um jovem de vinte e poucos anos, diplomado, formado um jornalista em uma universidade paga. A revista pede uma pauta sobre COLHEITADEIRAS DE FLUXO AXIAL e a evolução no Brasil. Quem tem mais conhecimento de causa para escrever sobre o assunto?

E por aí vai. Um médico escreve melhor sobre doenças cardíacas, do que um jornalista.
Um chef de cozinha (profissão retirada da crônica do Orlando) escreve melhor do que um jornalista...

Quem ganha, nós leitores, sempre.

Então, repito, "ninguém mais quer uma pauta de feijão-com-arroz".

Não entenderam o meu texto? Ótimo. Eu não sou um jornalista.


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O CANUDINHO - Orlando Fonseca


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quarta-feira, 10 de junho de 2009

...a força do silêncio.

Aos que vem até aqui para ler os meus devaneios.

Tenho andado ausente.
Tenho andado ausente de muita coisa.
Não tenho tempo de parar, e escrever, como eu gostaria. Eu gosto de escrever, mesmo que eu não saiba. Quem gosta sou eu, e pronto.
Estou em uma fase de trabalhos novos, em novos lugares.
Agora, apareceu um problema, com uma parente minha, que está muito mal no hospital. Isso tem me tirado tempo de tudo, e porque não de quase todos.
Esta semana, a minha namorada ( bj amor meu! ) quando em viu, me disse "muito prazer em conhece-lo", de tanto tempo que nós não estávamos juntos. É complicado. Mas, passa.
Então, eu prometi escrever algo, e quero fazer. Peço desculpas pelo tempo...
Mas, sai.

Eu tenho fé na força do silêncio...

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PS.: O audio do POUCA VOGAL é demais !!! Vlw mano pelo link.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Alma de Publicitário por Juca Siqueira

Publicitário de verdade tem sensibilidade de pintor pra perceber a melhor combinação de cor e forma. E também habilidade de artesão para amarrar bem as palavras. Ator versátil, ele se transforma em cada consumidor com o qual quer falar.

Astúcia de advogado não lhe falta: é preciso defender bem suas idéias porque certamente elas não vão agradar a todos. E o veredicto é sempre a favor do cliente. Para ser publicitário é preciso sonhar como poeta e racionalizar como executivo. Ser convincente como um vendedor e sedutor como modelo. Arriscar como um operador da Bolsa e no dia seguinte ter a cautela de um cirurgião, que não pode falhar.

Muitas vezes, é um atleta que corre contra o tempo. Caçador, mata um leão por dia e se orgulha dos troféus apesar de ser presa fácil da inveja e da vaidade. O bom publicitário sabe motivar como técnico e jogar como craque. Não é bombeiro, mas apaga incêndios. Não é santo, mas faz milagres. Não é repentista, mas cria na hora. Tem um quê de malabarista pra pular de agência em agência, sempre com medo de cair na rede do desemprego. O publicitário, acima de tudo, é um apaixonado por aquilo que faz.

45 regras para criar um logotipo

Para se criar um logotipo, marca ou logomarca (para quem prefere) de sucesso, é preciso que sigamos algumas regras importantes. Compilamos essas excelentes regras para que você possa ter uma base mais sólida quando deseje criar alguma identidade visual interessante. Segue a lista das 45 regras:

1 - Não use mais de 3 cores.

2 - Livre-se de tudo que é absolutamente desnecessário.

3 - A tipologia deve ser fácil o suficiente para a sua avó ler.

4 - O logotipo deve ser reconhecível.

5 - Criar uma única forma ou layout para o logotipo.

6 - Ignorar completamente o que seus pais ou cônjuges pensarem sobre o desenho.

7 - Confirme com mais 3 indivíduos se o logotipo aparenta ser apelativo.

8 - Não combine elementos de logos populares com seu trabalho original.

9 - Não use clipart, sob quaisquer circunstâncias.

10 - O logotipo deve ficar bem em preto e branco.

11 - Certifique-se de que o logotipo é reconhecível quando invertido.

12 - Certifique-se de que o logotipo é reconhecível quando redimensionado.

13 - Se o logotipo contém um ícone ou símbolo, assim como textos, coloque-os onde eles se complementem.

14 - Evitar as tendências recentes de design de logotipo. Em vez disso, faça o logotipo com olhar atemporal

15 - Não use efeitos especiais (incluindo, mas não limitados a: gradientes, sombras, reflexos, luz e brilhos de luz).

16 - Ajustar o logotipo em um formato quadrado, se possível, evitar layouts obscuros.

17 - Evitar detalhes complicados.

18 - Considere os diferentes lugares e maneiras que o logotipo pode ser apresentado

19 - Invoque sentimentos de ser ousado e confiante. Nunca de aborrecido e fraco.

20 - Acredite que você não vai criar um logotipo perfeito.

21 - Use linhas fortes para empresas diretas e linhas suaves para empresas amigáveis.

22 - O logotipo deve ter alguma ligação com aquilo que ele está representando.

23 - Uma fotografia não faz um logotipo.

24 - Você deve surpreender os clientes com a apresentação.

25 - Não use mais de duas fontes.

26 - Cada um dos elementos do logotipo deve ser alinhado. Esquerda, centro, direita, superior ou inferior.

27 - O logotipo deve mostrar-se sólido, não como algo sem terminar.

28 - Saber quem vai estar olhando o logotipo antes que você queira achar idéias para ele.

29 - Sempre escolha função sobre inovação.

30 - Caso o nome da marca seja memorável, este nome deve ser o logotipo.

31 - O logotipo deve ser reconhecido quando espelhado

32 - Mesmo as grandes empresas precisam de pequenos logotipos

33 - Todos devem gostar da concepção do logotipo, e não apenas a empresa que irá utilizá-lo.

34 - Criar variações. Quanto mais variações, é mais provável que você poderá acertar.

35 - O logotipo deve ser consistente em qualquer tipo de plataformas.

36 - O logotipo deve ser fácil de descrever.

37 - Não use taglines no logotipo.

38 - Crie suas idéias usando papel e lápis antes de trabalhar em um computador

39 - Mantenha o design simples.

40 - Não use nenhum “swoosh” ou símbolo de “globo”.

41 - O logo não deve distrair.

42 - Deve ser honesto em sua representação.

43 - O logotipo deve ser visualmente equilibrado.

44 - Evitar luminosos, neon, cores escuras ou cores aborrecidas.

45 - O logotipo não deve quebrar nenhuma das regras acima.