terça-feira, 8 de abril de 2008

Fragmentos de um novo começo.

Ela é loira. Fato. Linda. Constatação. Uma mulher. Observação. Carente. Uma certeza. Nada de concreto, a não ser o cimento. Pessoas, corpos ou corações. Idas e vindas. Dúvidas. Muitas. Demais até. E eu, louco. Sempre. Vontade de escrever coisas que não devo. Vontade de fazer coisas que devo, mas não posso. Vontade de sentar, conversar ou beber uma cerveja. Gelada. Ela? Não... E eu, besta. Sempre. Tudo é vago, tudo é tão estranho. Sensações. Estranhas, diga-se de passagem. O cenário perfeito? Nada. Uma casa. Mais nada. Do que precisarei eu, mais do que vontades, desejos e coragem... Ah essa tal "coragem". Nos faz tão bem, as vezes. Quantas vezes eu tive vontade, mas não desejo. Quantas vezes eu tive desejo, mas não coragem. Hoje, coragem, pois eu tenho vontade e desejo. Desejo de mais um beijo. Beija bem. Gostei. Tem algo de diferente? Tem. O gosto de quero mais. Mais? Coragem. Respira. Calma, sempre. Não precisa vir com pedras na mão. Se algo encomoda, eu afirmo que é ficção. Exposição. Jamais. Já teve demais. Briga? Não seja assim, que eu te seguro firme, pela barriga. Deu frio? Calor? Tantas sensações em tão pouco tempo. Ah este SENHOR, o tempo. O tempo só a fez bem. Cresceu. Já não é a menina. Mulher. Forte. E eu, também. Acredito. Quanto exercício. Vale a pena. Eu que escrevo, me inspiro. Suspiro. Escuto mais do que falo. Pobre coração. Acontece. Este sou eu, a falar dela. E devo ? Ah, não devo, mas faço. Sei que não posso. Paciência. Eu tive. Valeu. Ela não dorme. Eu também não mais. Enquanto posso, sonho, ainda que acordado. Vivendo tudo, novamente, em minha mente. Ela é loira, linda, uma mulher carente... E eu, besta. Sempre.

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