sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A vida tem dessas coisas.

Hoje almocei com meu "véio".
Assim, "do nada" pensei em minha avó. Falamos algumas coisas, e mudamos de assunto.
Eu vi os olhos do meu pai com aquela "aguinha", um brilho. Uma saudade.
Também tenho estado assim.
Há alguns dias, passei próximo a casa onde ela morava, e pensei em chegar, e dar um abraço, tomar um mate e dar umas risadas com "a velha", como eu carinhosamente chamava a minha Oma. Rapidamente caí em mim, e lembrei que ela já não estaria lá. Eu já não posso dar um abraço nela. Já não posso ouvir um "tchau querido", ou ela me chamando de todos os nomes dos meus primos, até acertar o meu...
Saudade. Essa dói. E é uma saudade diferente. Saudade dos meus tempos de piá, saudades da minha namorada, saudade de tanta coisa, é sim saudade, mas é uma saudade diferente, por mais que eu tentasse, não conseguiria explicar. Essa saudade, da minha velha, aperta sempre. Day by day. E dói.
Mas, é assim, a vida tem dessas coisas.

Um comentário:

Ana Bittencourt disse...

eu entendo exatamente o que tu sente. sinto a mesma saudade dos meus avós. principalmente do meu avô materno. me dói saber que nunca mais vou ouvir suas histórias, nem rir com a risada dele. avós deveriam existir pra sempre.
bj